O Renault Clio é um reputado carro de segmento B que tem estado nos topos de mercado ao longo dos anos. Ainda hoje, estando já na sua quinta geração, continua a ser um sucesso de vendas.
Mas vamos começar pelo princípio, ou seja, pela primeira geração
o Clio foi apresentado no Paris Motor Show de 1990 e foi a solução encontrada pela construtora francesa para dar continuidade ao também famoso e sucesso de vendas Renault 5. Algumas foram as motorizações disponíveis desde o 1.1 até ao 2 litros do mítico Clio Williams, sem esquecer os 1.9 a diesel. O cliente poderia optar por uma de três vertentes ao comprar o seu carro: versões com configurações mais modestas, versão de cariz mais desportivo ou versões mais luxuosas. É neste último grupo que o nosso Clio Baccara se enquadra.
Sendo o modelo em si um carro modesto no mercado, a Renault esmerou-se por criar um carro muito distinto à época, pensando no conforto e comodidade dos ocupantes (tal como já havia feito no Renault 5 Baccara). Assim, equipou as viaturas - relembrando que estamos em 1990 - com direção assistida, vidros elétricos, espelhos retrovisores com ajuste eletrónico e com resistência para desembaciamento, rádio com comandos no volante, jantes especiais de 14 polegadas, faróis de nevoeiro (que juntamente com os médios lançam aquele clarão amarelo típico dos franceses que nós petrolheads deliramos), bancos em couro com regulação de altura e apoio lombar e ainda - cereja no topo do bolo - inserções em madeira de raiz de nogueira para dar ainda mais classe ao habitáculo.
Quanto à motorização, este sendo um Clio 1 fase 1, possui um motor 1.4 bastante competente, apesar de não ter qualquer tipo de pretensões desportivas. Peso pluma próximo dos 900 kg, coloca a potência no chão através das rodas dianteiras e com ajuda de uma caixa manual de 5 velocidades. Tudo isto e uns pozinhos faz com que produza 80 cavalos de potência máxima e um binário máximo de 107 Nm. Atualmente o carro conta com cerca de 150.000 kms