FADO Paulo Conde // Vida e Obra do Poeta Carlos Conde

FADO Paulo Conde // Vida e Obra do Poeta Carlos Conde

Autor: Paulo Conde
Obra: Fado - Vida e Obra do Poeta Carlos Conde
Editor: Garrido
Ano: s.d. (2001)
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 336

Observações: Carlos Augusto Conde, filho de Maria Antónia da Silva Conde e de Manuel José Conde, nasceu no dia 22 de Novembro de 1901 na povoação do Monte, Murtosa, distrito de Aveiro. Casou-se com Laura dos Santos em 18 de Setembro de 1936 e desse casamento nasceram três filhas, Noémia, Maria de Lourdes e Flora. Mais tarde mudam-se para Lisboa, fixando-se na Praça das Amoreiras e nestes primeiros anos de transição para a cidade, Carlos Conde emprega-se como chefe de escritório na firma F.H. de Oliveira.
Se antes deste seu percurso profissional, Carlos Conde já escrevia os primeiros versos, a história do fado veio a consagrá-lo como destacado poeta popular, autor de inúmeros repertórios de fados e textos de cegadas, musicados ao longo das décadas de 20 e 30 do século passado. Quando questionado pela revista ABC sobre as temáticas dos seus versos dirá: O amor, as mulheres, o campo. Adoro as flores, as águas claras, o sol, a luz, a natureza. Tudo o que tenha vida, que tenha alma. (cf. Revista ABC, 23 de Janeiro de 1931). Dono de um talento imenso, a sua pena fixou o imaginário de Lisboa, descrevendo costumes, personalidades, recantos, becos, vielas, festividades e outros temas do quotidiano da capital. (...)
Dada a impossibilidade de nomearmos todos os textos de cegadas que Carlos Conde escreveu destacamos os títulos: O Crime Daquela Noite (1946) com música de Alfredo Silva, Homem ao Mar (1950) música de Casimiro Ramos, Quatro Contos a Mais (1959), música de Albertino Vilar, entre muitos outros textos. Estas e outras cegadas tinham lugar nas colectividades, clubes e festas que povoavam a cidade de Lisboa e arredores.
A paixão pela escrita leva Carlos Conde a participar e a concorrer em numerosos concursos poéticos alcançando, na maioria das vezes, os primeiros prémios e menções honrosas. Destaque para a vitória alcançada, em 1966, com a letra para o Hino da Força Aérea, reforçando os méritos entretanto já atribuídos ao poeta ao longo de outras décadas.
Profundamente acarinhado pelo universo do fado, os seus poemas foram cantados na voz dos grandes vultos do fado : Ada de Castro, Adelina Ramos, Amália Rodrigues, Argentina Santos, Ercília Costa, Fernanda Maria, Lucília do Carmo, Maria Amélia Proença, Maria da Fé, Alfredo Duarte Júnior, Alfredo Marceneiro, Carlos do Carmo, Fernando Maurício, Gabino Ferreira, João Ferreira Rosa, Raul Pereira, Rodrigo, Vítor Duarte, entre muitos outros.
Carlos Conde foi autor de centenas de letras de Fado, e revelam-no como um dos expoentes máximo na área. Esses fados, traduziram-se em verdadeiros sucessos nas vozes de muitos fadistas: A mulher que já foi tua, Baile dos Quintalinhos, Bairros de Lisboa, Um resto de Mouraria, O Fado da Bica, Não sou ciumenta, Rapsódia de fado antigo, Trem desmantelado, Não passes com ela à minha rua, Fins do século passado, entre muitos outros
Vítima de um trágico acidente de viação, Carlos Conde viria a falecer em Julho de 1981. - «Museu do Fado»

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fado , poesia , biografia
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