"Até ao Fim" - Um Relato Verídico da Secretária de Hitler de Traudl Junge - 1ª Edição de 2005

"Até ao Fim" - Um Relato Verídico da Secretária de Hitler de Traudl Junge - 1ª Edição de 2005

"Até ao Fim"
Um Relato Verídico da Secretária de Hitler
de Traudl Junge

1ª Edição de 2005
Dinalivro
C0leção Biografias & Memórias
242 Páginas

Em 1942, quando tinha vinte e dois anos, Traudl Junge tornou-se secretária pessoal de Hitler. Tinha sido escolhida entre centenas de outras raparigas e estava a optar, sem o saber ainda, por servir o ditador, deixando para trás uma carreira de bailarina. Os primeiros anos ao lado de Hitler foram, segundo Traudl Junge, «anos de inocência», o que não faz deste relato verídico uma «justificação tardia» ou uma «confissão de leito de morte», revelada por alguém que na época era demasiado inexperiente para perceber que por detrás da fachada íntegra do seu chefe se escondia um homem com uma sede de poder criminosa. Mas apesar disso, a jovem secretária de Hitler nunca se libertou do sentimento de culpa por ter servido o responsável pela morte de milhões de pessoas que era, simultaneamente, um «homem simpático» e afectuoso, o chefe que simpatizava com ela e lhe depositava uma certa confiança. No último encontro entre Hitler e Traudl Junge, o führer ditou-lhe o famoso testamento político de conteúdo anti-semita, com a lista de nomes dos últimos fiéis, que deveriam integrar o governo-fantoche da «Nova Alemanha». Por ter sido, com este episódio, uma das últimas pessoas a ver Hitler vivo, Traudl Junge foi durante a vida inteira solicitada inúmeras vezes por jornalistas, escritores e historiadores para contar as suas memórias. Foi assim que acabou por nascer Até ao Fim, graças à colaboração da jornalista Melissa Müller, que ordenou biograficamente as anotações de Traudl Junge. Os textos dispersos transformaram-se assim num testemunho pessoal de inestimável valor histórico. «Esperei muito tempo antes de escrever as minhas memórias», disse um dia a secretária, que entretanto morreu, com 81 anos. Esta prudência deve-se certamente ao facto de este legado consistir, antes de mais, numa tentativa de compreensão dos factos não tanto para os desculpar, mas sobretudo para os esclarecer, o que não pode deixar ninguém indiferente. Trata-se, portanto, não só de um ajuste de contas com uma experiência pessoal, a de Traudl Junge, mas também de um ajuste de contas com a humanidade. Leitura obrigatória.

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Traudl Junge, nascida Gertraud Humps (Munique, 16 de março de 1920 Munique, 11 de fevereiro de 2002), foi a última secretária pessoal de Adolf Hitler entre 1942 e 1945, tendo fornecido muitas informações documentando a vida do "Führer" para fins de registro histórico.

Em 1942 foi a uma entrevista de emprego na famosa Wolfsschanze ("Toca do Lobo"), o centro do planeamento militar nazi (localizado na Polônia). Hitler escolheu-a sobretudo por ela ser originária de Munique, sua cidade alemã preferida e em certa forma o seu "lar". Em 1945, ela se mudou permanentemente para o Führerbunker, onde ficou até o término da Batalha de Berlim. Junge escreveu o testamento político de Hitler pouco antes dele se suicidar. Após o fim da guerra, foi detida pelos soviéticos e depois pelos americanos, antes de se mudar para a Alemanha Ocidental, onde passaria o resto da vida.

Traudl Junge morreu no dia 11 de fevereiro de 2002, em Munique, aos 81 anos. Seu corpo encontra-se sepultado em Nordfriedhof Muenchen, Munique, Baviera, na Alemanha.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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